quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Superfícies líquidas (parte I)

1. Ciclo hidrológico
É em outras palavros o ciclo da água, indo do céu para a terra e depois voltando para o mesmo, é um ciclo ininterrupto e em cadeia fechada por isso que a quantidade de água no planeta tem permanecido praticamente inalterada o que mudou, foi apenas a forma como essa água se encontra disponível e a sua utilização. Nesse ciclo a água passa pelos estados líquido e gasoso de forma que vai sempre se renovando à cada ciclo completo, a coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro, esta sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico.

2. Escassez de água
- Física: A demanda da água excede ou está quase a exceder a disponibilidade desta, ou seja,  o país tem pouca para muita gente.
- Econômica: Existe recursos hídricos disponíveis, mas questões humanas, institucionais e financeiras limitam o acesso à água potável.

3. Água virtual
É aquela água que você não vê a que foi usada na produção de matéria-prima até o consumo final.
Os cálculos do consumo da água vão desde o cultivo à produção e ao empacotamento do café.  A confecção de um par de sapatos de couro, por exemplo, consome 8 mil litros de água. A produção de um hambúrguer, 2,4 mil litros. Cada quilograma de açúcar contém, aproximadamente 1,5 mil litros de água virtual. Por isso os países que têm pouca água usam esse conceito para consumir menos água e continuar consumindo produtos. Pois esses países em vez de produzirem seus produtos, eles compram de outros países, assim, quem gastou a água foi o país que produziu.


4. Partes de um rio
Nascente - Lugar onde começa uma corrente de água.
Foz - Local onde um rio desemboca no mar, noutro rio ou corrente, pode ser do tipo delta, estuário e mista.
Curso: Caminho que o rio percorre. 
Confluencia - Junção de dois ou mais rios.
Montante - Ponto do rio que vai em direção a nascente.
Jusante - Curso de água para o lado da foz.
Margem - As beiras do curso do rio que delimitam sua largura.
Leito - Terreno coberto pelas águas de um rio que corre normalmente.
Talvegue - Linha que passa pela parte mais profunda de um vale.

Interflúxo - Bloco de terra que divide rios ou bacias.
Vale - Área entre  dois interflúvios.
Vazão - Quantidade de escoamento das águas de um canal.

5. Classificação dos rios
- Quanto ao relevo
  • Rios de planície: Os rios de planície são aqueles que apresentam boas condições para a navegação fluvial, por não apresentarem cachoeiras e saltos em seu percurso.  
  • Rios de planalto:  Rios de planalto são aqueles que apresentam acentuados desníveis entre a nascente e a foz, com grandes quedas-d’água, podem ser excelentes fontes para a produção de energia. Cerca de 91% de toda a energia elétrica produzida no Brasil tem origem nas usinas hidrelétricas.
- Quanto ao tipo de escoamento
  • Intermitentes: São os rios cujos leitos secam ou congelam durante um período do ano.
  • Efêmeros: Rios por onde escorre água por ocasião da estação chuvosa, porém, no período de estiagem, esses rios desaparecem.
  • Permanentes: São rios que contêm água todo o tempo, durante o ano inteiro.

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