quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Física

Cinemática:
Quando observamos um carro sendo levado por um guincho em uma avenida consideramos que ele está em movimento ou em repouso? Em relação à rua o carro está em movimento, certamente, mas em relação ao guincho está em repouso. Portanto, para afirmarmos que um corpo está em repouso precisamos escolher um corpo como referência, isto é, precisamos de referencial. 
Considere agora um móvel P em movimento em relação a um determinado referencial. Para localizarmos P em cada instante t, devemos adotar um ponto O como origem e orientar a trajetória num dos dois sentidos possíveis. A medida algébrica do arco de trajetória OP recebe o nome de espaço s do móvel, no instante t.
 Exemplo:                    O______CARRO_______P(t)
                                    De O até P(t) é o espaço s
Variação de espaço: 
Variação de espaço= s²-s¹

Exercícios:
1) Uma moto percorre uma estrada e seu espaço s varia com o tempo t, conforme a tabela:
t(h)          0             0,5              1,0              1,5                    2,0
s(km)     30             55               85               105                  130

Determine:
a) O espaço inicial
b) O espaço no instante t=1,0
c) A variação de espaço entre os instantes t¹=0,5h e t²=2,0h

2) Uma pessoa, fazendo sua caminhada diária, percorre uma pista, e a função horária de seu movimento é dada por S = 500 + 2t (no SI). Determine:
a) a posição inicial;
b) a posição no instante t=250s;
c) o instante em que a pessoa atinge a posição 1200 m;
d) a variação de espaço entre os instantes 100 s e 200 s.

3)Leia com atenção a tira da Turma da Mônica mostrada a seguir e analise as afirmativas
I. Cascão encontra-se em movimento em relação ao skate e também em relação ao amigo Cebolinha.
II. Cascão encontra-se em repouso em relação ao skate, mas em movimento em relação ao amigo Cebolinha.
III. Em relação a um referencial fixo fora da Terra, Cascão jamais pode estar em repouso.
Estão corretas:
a) apenas I           b) I e II           c) I e III           d) II e III           e) I, II e III

Velocidade escalar média e velocidade escalar instantânea.

Um automóvel inicia sua viagem no marco 60 km de uma estrada, às 9 horas da manhã. Às 11 horas, o automóvel está passando pelo marco 200 km. Isso significa que , no intervalo de tempo variação de tempo= t² - t¹ = 11h - 9h = 2h, o automóvel sofreu uma variação de espaço = s²- s¹ = 200 km - 60km=140 km. Se dividirmos os dois achamos a Vm: Vm= Variação de espaço/Varação de tempo. Para saber o que acontece em cada instante, é preciso conhecer  a velocidade escalar instantânea. Esta pode ser entendida como uma Vm para um intervalo de tempo muito pequeno, isto é t¹ e t² muito próximos.

 Aceleração escalar média e aceleração escalar instantânea.

Em um anúncio de jornal, um fabricante de automóveis demonstra o desempenho de seu veículo dizendo que sua velocidade aumenta de 0 a 80 km/h. Assim, no intervalo de tempo igual a 10 s, a variação de velocidade é 80 km/h. Dividindo a variação de velocidade pelo correspondente intervalo de tempo, obtemos uma grandeza chamada aceleração média. A aceleração instantânea pode ser entendida como uma aceleração média para um intervalo de tempo muito pequeno, isto é t¹ e t² muito próximos


Movimento progressivo e movimento retrógrado.
Vimos que a trajetória de um móvel deve ser orientada para que possamos localizá-lo em cada instante. Uma vez orientada a trajetória, podem ocorrer duas situações:

  • O móvel se desloca no sentido adotado para a trajetória. Nesse caso o movimento é progressivo
  • O móvel se desloca em sentido oposto ao adotado para a trajetória. Nesse caso o movimento é retrógrado

Movimento acelerado e movimento retardado
Os movimentos, cuja velocidade escalar varia com o decorrer do tempo, são chamados movimentos variados. Os movimentos variados são classificados em acelerado e retardado, conforme o modo pelo qual varia o valor absoluto da velocidade escalar. Movimento acelerado: É o movimento variado em que a velocidade aumenta no decorrer do tempo. Movimento retardado: É o movimento variado em que  a velocidade diminui no decorrer do tempo.


Movimento Uniforme
Quando um móvel se desloca com uma velocidade constante, diz-se que este móvel está em um movimento uniforme (MU). Particularmente, no caso em que ele se desloca com uma velocidade constante em trajetória reta, tem-se um movimento retilíneo uniforme.
Uma observação importante é que, ao se deslocar com uma velocidade constante, a velocidade instantânea deste corpo será igual à velocidade média, pois não haverá variação na velocidade em nenhum momento do percurso.
A equação horária do espaço pode ser demonstrada a partir da fórmula de velocidade média.
Por exemplo:
Um tiro é disparado contra um alvo preso a uma grande parede capaz de refletir o som. O eco do disparo é ouvido 2,5 segundos depois do momento do golpe. Considerando a velocidade do som 340m/s, qual deve ser a distância entre o atirador e a parede?
 
Aplicando a equação horária do espaço, teremos:
, mas o eco só será ouvido quando o som "ir e voltar" da parede. Então .
É importante não confundir o s que simboliza o deslocamento do s que significa segundo. Este é uma unidade de tempo. Para que haja essa diferenciação, no problema foram usados: S (para deslocamento) e s(para segundo).





No estudo dos movimentos variados tem particular importância o movimento variado uniformemente. Nesse tipo de movimento, também conhecido como movimento uniformemente variado, a velocidade varia de uma maneira regular, ou seja, em intervalos de tempos iguais ocorrem iguais variações de velocidades. A identificação de um movimento uniformemente variado pode ser feita por meio de uma tabela, de um gráfico ou ainda por suas funções horárias.

Uma vez que em intervalos de tempos iguais, as variações de velocidade são iguais, temos a seguinte definição:
No movimento uniformemente variado, a aceleração escalar é constante e não nula.
Matematicamente, temos:

Grandezas escalares e grandezas vetoriais
Podemos dividir as grandezas físicas em dois grupos: o das grandezas escalares e o das grandezas vetoriais. As grandezas escalares ficam perfeitamente caracterizadas quando atribuímos a elas um valor numérico e a unidade correspondente. São exemplos de grandezas escalares a massa, o volume, a temperatura e a energia.
As grandezas vetoriais, além do módulo(valor numérico, não negativo), necessitam de informações sobre direção e sentido para uma completa caracterização. São exemplos de grandezas vetoriais a velocidade, a aceleração e a força.

Ácidos

Muita atenção nesse assunto, qualquer erro faz você errar tudo e são MUITOS detalhes.
Ácidos:
     -Hidrácidos: são ácidos que não possuem oxigênio em sua molécula. A nomenclatura desse tipo de ácido é simples e fácil. ácido + nome do elemento+ídrico.
Exemplo: HF - ácido fluorídrico
               HCl - ácido clorídrico
               HCN - ácido cianídrico
Atenção nesse último exemplo, observe que ele é formado por 3 elementos H; C; N, então a junção de C com N fica cianeto.

Oxiácidos: são ácidos que possuem oxigênio em sua composição. A nomenclatura é mais trabalhosa e com mais exceções. Para saber a nomenclatura temos que achar o Nox:
H= +1                    HBrO³                  
O= -2                    X+1-6=0
                              X-5=0
                              X=+5                 O Nox é +5

Quando o Nox for +7: ácido  per___________ico
Quando o Nox for +5: ácido ______________ico
Quando o Nox for +3: ácido ______________oso
Quando o Nox for +1: ácido hipo___________oso

Mas ATENÇÃO as exceções:
Na família 6a, SOMENTE na 6a se o Nox for +6 bota-se: _________ico
                                                         Nox for +4 bota-se:_________oso
Na família 5a o Nox SÓ pode ser +5; +3; +1
Na família 4a se o Nox for +4 bota-se:_________ico
                     se o Nox for +3 bota-se: _________ico

Ácidos metálicos:
HMnO4 - ácido permangânico
H²CrO4 - ácido crômico
H²Cr²O7 - ácido dicrômico
Só ira cair esses 3 tipos acima.

Geometria molecular

Linear
Ex: 
Para moléculas diatômicas (com dois átomos).
Polar – átomos diferentes: HCl       H – Cl
Apolar – átomos iguais: H²             H – H

Para moléculas triatômicas (com três átomos), sem sobra de elétrons do elemento central. Apolares.
Formam um ângulo de 180°.
CS²              S – C – S         

Angular
Para moléculas triatômicas com sobra de elétrons. Polares.
Formam um ângulo de 109°28´.
Trigonal Planar
Para moléculas tetratômicas sem sobra de elétrons. Apolares.


Piramidal
Para moléculas tetratômica, com sobra de um par de elétrons. Polares.
      
    
Tetraédrica
Para moléculas pentatômicas com átomo central. Apolares.
           

Polaridade molecular

                                                    Uma molécula pode ser polar ou apolar.
Polaridade molecular
Polar:                                                                                          Apolar:
- Átomos diferentes: HBr                                                  - Átomos iguais: Br²
- Geometria imperfeita: Angular                                         - Geometria perfeita: Linear;
   e piramidal                                                                     Trigonal plana; Tetraédrica
- Quando for formada por 3                                              
ou mais elementos químicos
ATENÇÃO
Pessoal lembrem que quando tiver 3 ou mais elementos químicos é Polar, não olha a geometria se tiver 3 ou mais é POLAR

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Unificação Alemã

Em meados do século XIX, pós a separação territorial pelo Congresso de Viena, via-se uma Alemanha dividida em vários reinos dispersos pela Europa. Os únicos fatores que ligavam esses diversos reinos - encabeçados pela Áustria e Prússia , principalmente - era a língua e a cultura. A necessidade de uma unidade política era clara, muitas regiões ainda viviam do sistema feudal, enquanto nações mais desenvolvidas e industrializadas ja impunham o imperialismo em busca de mercados para seus produtos. A Prússia , industrializada , seria o ponto de partida , encorajada pelo Chanceler de Ferro , Otto Von Bismarck. Bismarck alimentava o sentimento nacionalista germânico que culminou em diversos conflitos para a criação da Alemanha.
A Alemanha, antecedente a unificação política , deu-se a unificação econômica, através da União Aduaneira (Zollverein). Esta foi realizada pela Prússia em três guerras consecutivas :

 1. Guerra dos Ducados Dinamarqueses (1864) - o argumento prussiano era de que as regiõesSlesvig e Holstein seriam regiões majoritariamente habitadas por povos germânicos, porém pertenciam ao rei da Dinamarca.
 OBS: devido á política pacífica da Paz de Viena , em conjunto com a Convenção de Gastein, ficou decidido a administração austríaca na região de Holstein, e prussiana na região de Slesvig.
 2. Guerra Austro-Prussiana (1866) - Bismarck em 1866 , deixa de lado aos questões decididas na Convenção de Gastein , e provoca uma guerra ao invadir a região de Holstein. A Prússia obteve aliança com a Itália (interessada na região austríaca de Lombardia-Venécia) e a neutralidade de Napoleão III para com o conflito (que mais tarde seria alvo de cobranças territorias com a Prússia). A derrota Austríaca trouxe graves consequências para a região, além de perder o território em conflito , os Austríacos perderam a região de Venécia para a Itália e foram expulsos da Confederação Germânica, que foi reformulada com a nova Confederação da Alemanha do Norte (Prússia , Baden , Württemberg e Baviera).
 A Unificação ainda não fora consolidada. Napoleão III cobrara os territórios devido sua política de neutralidade durante a invasão Prussiana à Áustria, o que ficou conhecido como ''Política das Gorjetas".
   Otto Von Bismarck , dotado de grande inteligência militar , usou a cobrança de Napoleão para criar um sentimento nacionalista dentro dos países germânicos. As exigências napoleônicas representavam uma grande ameaça aos Estados do Sul - que concordaram com uma aliança militar com a Prússia para intervir no avanço Napoleônico. O desenrolar da Guerra Franco-Prussiana dava seus primeiros sinais.  A guerra era necessária para ambos os lados.
Se de um lado a Prússia necessitava tirar do caminho o impecilho para unificar os Estados do Sul (França) , Napoleão III - apesar dos problemas em que seu exército apresentava - via em uma possível vitória na guerra, uma chance de melhorar a sua imagem perante o povo francês , até então contestada.
   A guerra era questão de tempo, era preciso um momento de agitação para dar estopim ao conflito. Esse momento veio em 1868. Nesse Ano , o trono espanhol ficara vago em virtude da Revolução de 1868, na Espanha.
   O trono espanhol foi oferecido ao então príncipe prussiano Leopoldo de Hohenzollern. A França não via com bons olhos essa situação, um prussiano governando a Espanha seria uma ameaça a Europa anti-prussiana.
   Napoleão III exige então ao primo de Leopoldo e Rei da Prússia - Guilherme I - que renuncíe a tomada de  seu parente ao trono espanhol, o que foi feito. Napoleão não satisfeito , exige ainda que o trono espanhol nunca seja governado por um membro da família Hohenzollern. Apesar deste último ultimato não ter sido atendido , a França decide , por meio do ''Despacho de Ems'' , acalmar os ânimos entre os países. Porém , este documento foi intermediado por Bismarck , o que gerou revolta aos franceses, culminando a guerra.
   3. Guerra Franco-Prussiana (1870-1871) - O Exército Prussiano , mais forte e preparado, aplicou esmagadora vitória em todas as frentes de batalha, que culminou - apesar de grande resistência francesa - na vitória prussiana na Batalha de Sedan. Os Prussianos cercam Paris, Napoleão III decide então render-se. A guerra trouxe graves consquências a França. A derrota francesa culminou com a desmoronamento do Segundo Império e a assinatura do Tratador de Frankfurt.
- Tratado de Frankfurt - 10 de maio de 1871
  • A França perde os territórios da Alsácia-Lorena
  • Obrigada a pagar alta indenização (5 bilhões de franco) - A França ficaria ocupada militarmente pelo exército Prussiano até o pagamento da dívida.
  • Em versalhes , Guilherme I era aclamado imperador da Monarquia Federal Germânica. Dava-se início ao Segundo Reich Alemão.
Esse cenário de guerra, irá culminar como uma das consequências da Primeira Guerra Mundial, uma vez que a tardia unificação alemã atrasara sua entrada na competição por mercados - já dominados em sua maioria por franceses e ingleses. A Alemanha ainda herdara seu nacionalismo exacerbado dessa época e culminava a idéia do Pangermanismo. Era dada a largada para o Século XX - o ''Século Sangrento''.

Unificação Italiana


Unificação Italiana
O Congresso de Viena (1814-1815) determinou que os atuais territórios da Itália e da Alemanha fossem divididos em diversos estados dominados por estrangeiros. Os povos desses territórios não aceitaram a divisão feita por Viena e promoveram, então, movimentos racionalistas visando transformar suas nações em estados nacionais independentes. 

Onde hoje é a Itália foi dividida em pequenos estados por ordem de Viena, são eles: • Reino Sardo-Piemontês: governado por uma dinastia italiana. Era autônomo e soberano; • Reino Lombardo-Veneziano: governado pela Áustria; • Ducados de Parma, Módena e Toscana: governados por duques subservientes à Áustria; • Estados Pontifícios: governados pelo papa; 
• Reino das Duas Sicílias: governado pela dinastia de Bourbon.


A primeira luta do movimento para unificar a Itália só teve início depois da decisão do Congresso de Viena que transformava a atual Itália. As primeiras tentativas de libertação do território italiano foi uma organização revolucionária chamada de Jovem Itália liderada por Giuseppe Mazzini, republicano que junto com a jovem Itália defendia a independência e a transformação da Itália numa república democrática. 

Em 1848, os seguidores de Mazzini promoveram outra manifestação contra a dominação austríaca em territórios italianos, mas foram vencidos pelo poderoso exército austríaco. Apesar da derrota, o ideal nacionalista permanecer forte e a partir dessa época, a luta pela unificação passou a ser liderada pelo Reino Sardol-Piemontês. Cavour, um dos líderes do Risorgimento (movimento que pretendia fazer a Itália reviver seus tempos de glória), representava todos os que desejavam a unificação. Para alcançar tal objetivo, Cavour teve o apoio da burguesia e dos proprietários rurais e colocou em prática um plano de modernização da economia e do exército do Piemonte. Aproximou-se da França e conseguiu ajuda militar para enfrentar a Áustria.



Com a ajuda da França, o exército de Cavour obteve expressivas vitóriase a Áustria, derrotada, foi forçada a entregar o reino. Quase em mesmo tempo, o revolucionário Giuseppe Garibaldi atacou o Reino das Duas Sicílias e criou condições para sua libertação do domínio estrangeiro. Decidiram então por intermédio de um plebiscito ser governados também pelo rei do Reino Sardo-Piemontês Victor Emanuel II.
Com a maior parte do atual território italiano, em 1861 Victor Emanuel II foi proclamado rei da Itália, mas, para que a unidade fosse completada era necessário conquistar Veneza e Roma. Veneza foi incorporada no ano de 1866 e Roma em 1870 onde passou a ser capital do país no ano seguinte. 
O papa Pio IX, não aceitou a perda dos domínios territoriais da Igreja e rompeu relações com o governo italiano, considerou-se prisioneiro e fechou-se no Vaticano. Assim nasceu a Questão Romana que só foi resolvida em 1929 quando foi assinado o Tratado de Latrão. Por esse acordo, foi criado o Estado do Vaticano dirigido pela Igreja Católica.



Segunda Revolução Industrial

A Segunda Revolução Industrial nasceu com o progresso científico e tecnológico ocorrido na Inglaterra, França e Estados Unidos, por volta da segunda metade do século XIX.
Entre 1850 e 1950, a busca por descobertas e invenções foi longa, o que representou maior conforto para o ser humano, e a dependência dos países que não  realizaram a revolução científica e tecnológica ou industrial. O mundo todo passou a comprar, consumir e utilizar os produtos industrializados fabricados na Inglaterra, França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e Japão.
Entre as várias descobertas e invenções realizadas durante a Segunda Revolução Industrial estão:


  •  Novos processos de fabricação do aço, permitindo sua utilização na construção de pontes, máquinas, edifícios, trilhos, ferramentas etc;
  • desenvolvimento técnico de produção da energia elétrica;
  • invenção da lâmpada incandescente;
  • surgimento e avanço dos meios de transporte (ampliação das ferrovias seguida das invenções do automóvel e do avião;
  • invenção dos meios de comunicação (telégrafo, telefone, televisão e cinema);
  • avanço da química, com a descoberta de novas substâncias; a descoberta do múltiplo aproveitamento do petróleo e seus derivados como fonte de energia e lubrificantes; o surgimento dos plásticos; desenvolvimento de armamentos como o canhão e a metralhadora; a descoberta do poder explosivo da nitroglicerina etc;

Liberalismo e nacionalismo

Liberalismo e nacionalismo são duas formas de governo diferente. A primeira era contrária ao absolutismo do antigo regime; Defendia a limitação do poder do rei por meio de uma constituição; Propriedade privada; Igualdade jurídica (todos são iguais perante a lei); Estado a serviço da sociedade; Desigualdade social e política. E a segunda era contrária ao domínio estrangeiro; Defendia a identidade comum, cultural: línguas e costumes.

Revoluções liberais e nacionais.

    - França 1830
Em 1830 o rei da França era Luis XVIII, este governou com o apoio da burguesia. Nessa época, o quadro político estava dividido em três grupos: 

  • Os ultra-realistas, desejavam o retorno do absolutismo do Antigo Regime
  • Os Bonapartstas, desejavam o retorno de Napoleão
  • Os radicais, defendiam os ideais conqustados na revolução
Luis XVIII tendeu para o conservadorismo, pois não conseguiu agradar aos nobres e burgueses ao mesmo tempo. Com sua morte, em 1824, Carlos X (ultra-realista) assumiu o trono. Este decretou três coisas: 

  • O fechamento da Assembleia 
  • A implantação da censura
  • As modificações nas leis eleitorais
A formação de uma nova Assembleia feriu os interesses da burguesia que liderou, em 1839, a revolta liberal contra o absolutismo. A população foi as ruas e Carlos X, temendo ser morto, fugiu da França. Em seu lugar foi posto Duque Luís Felipe. O rei burguês. Luís Felipe, adotou um governo liberal:  se submeteu à constituição, acabou com a censura, mas manteve o voto censitário. Essa revolta serviu de modelo para outras que ocorreram em várias partes da Europa.

Revoluções de 1848
O ano de 1848 marcou o continente europeu com movimentos revolucionários que, a partir de Paris, tiveram rápida propagação nos grandes centros urbanos. A consolidação do poder político da burguesia e o surgimento do proletariado industrial enquanto força política foram os reflexos mais importantes daquele ano, que também foi marcado pela publicação do "Manifesto Comunista" de Marx e Engels.

Em 1830, com a chegada ao poder de Luís Filipe de Orleans, conhecido como "o rei burguês", os financistas viam-se representados, uma vez que o próprio monarca era oriundo daquelas fileiras. No entanto, diversos eram os grupos de oposição que, organizados em partidos, nutriam o mais vivo interesse em ampliar seu poder político:
Os legitimistas, conservadores representantes da antiga nobreza, vislumbravam restituir a dinastia dos Bourbon;
os republicanos, representavam os profissionais liberais e as classes médias, empunhando bandeiras nacionalistas;
os bonapartistas, liderados pelo sobrinho de Napoleão (Luis Bonaparte), representavam a pequena burguesia descontente;
e os socialistas representavam a crescente classe operária, que a despeito da organização muitas vezes precária, fazia-se notar enquanto força política considerável.

Banquetes oposicionistas Em 1847, grupos políticos de oposição ao governo de Luís Filipe, impedidos de realizar manifestações públicas, decidiram pela realização de banquetes, com o objetivo de discutir não apenas a grave crise econômica enfrentada pelo país - as secas afetaram toda a cadeia econômica - mas para discutir propostas de ação e meios de obter mais representatividade política.

Para o dia 22 de fevereiro de 1848, foi marcado um grande banquete, que contaria com a presença de representantes dos partidos de oposição advindos de toda a França, com o objetivo de protestar contra os boatos de corrupção no governo e contra a política repressiva do primeiro-ministro Guizot, que paulatinamente cerceava os direitos políticos.

No entanto, este banquete foi impedido por ordem do próprio Guizot, o que provocou uma violenta reação dos proletariados parisienses. O movimento foi imediatamente seguido pela quase totalidade da população de Paris, incluindo elementos da Guarda Nacional. Após três dias de luta, com centenas de ruas tomadas por barricadas, os revoltosos conseguiram a abdicação de Luís Filipe, dando lugar ao estabelecimento de um governo provisório, que proclamaria a República.

A República social O novo governo dividiu-se sob a influência de bonapartistas, socialistas e republicanos, e cedendo aos protestos do proletariado, organizou a criação de Oficinas Nacionais, com a intenção de dar combate ao enorme desemprego. Este período inicial da revolução, também chamado de República Social, foi marcado pela provisoriedade e pela intensa disputa entre os diferentes interesses envolvidos na consolidação do poder.

Nas eleições convocadas para abril, os moderados republicanos, representantes da burguesia industrial, obtiveram a maioria na Assembleia Constituinte, graças aos votos não só dos conservadores, mas dos proprietários rurais e dos camponeses. Mais uma vez, reativamente, dando lugar a diversas manifestações do proletariado urbano. O fechamento das Oficinas Nacionais em junho, determinou o início de um novo movimento de sedição. As batalhas travadas entre os operários rebelados e a Guarda Nacional tiveram como saldo cerca de 3 mil fuzilados e mais de 15 mil deportados para colônias francesas.
À frente do chamado Partido da Ordem, e aproveitando-se do prestigioso nome de seu tio, Luís Bonaparte venceu as eleições de dezembro com cerca de 73% dos votos. No entanto, no legislativo, houve uma vitória expressiva dos monarquistas no ano seguinte, estabelecendo um quadro de constante tensão entre o novo presidente e a Assembleia.
O 18 brumário de Luis Bonaparte Em novembro de 1852, Luis Bonaparte pôs em marcha um golpe de Estado que ficaria conhecido como seu 18 Brumário, tornando-se imperador da França, sob o título de Napoleão III. Tal episódio levaria Karl Marx a afirmar: "Hegel faz notar algures que todos os grandes acontecimentos e personagens históricos ocorrem, por assim dizer, duas vezes. Esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa".

As agitações ocorridas na França rapidamente se espalharam por diversas nações europeias, inspirando movimentos de sublevação contra as monarquias sobreviventes do Congresso de Viena. Na Itália, o movimento de 1848 teve caráter liberal e manifestadamente nacionalista, numa região extremamente fragmentada, dominada por governos absolutistas e em certa medida mantida sob a tutela da Áustria.

Assim, o movimento tomou feições de reivindicações independentistas e de unificação, processo que se alongou até 1870. Na Confederação Germânica, mantida sob a influência de austríacos e prussianos, o movimento também se expressou pela via do nacionalismo e da unificação, processo que se arrastaria por mais 20 anos. Até mesmo o Brasil pôde sentir os efeitos da onda revolucionária das barricadas francesas, que inspiraria os rebeldes pernambucanos na Revolução Praieira.
A Primavera dos Povos Segundo o historiador Eric Hobsbawm, a Primavera dos Povos foi a primeira revolução potencialmente global, tornando-se um paradigma de "revolução mundial" que alimentou rebeldes de várias gerações. Por outro lado, o triunfo eleitoral de Luís Bonaparte mostrou que a democracia, anteriormente relacionada com os ideais da revolução, prestava-se também à manutenção da ordem social.
A burguesia apercebera-se dos perigos das revoluções, tomando consciência de que seus anseios políticos poderiam ser alcançados pela via do sufrágio universal, evitando conflitos e sublevações. Assim, a revolução de 1848 foi o movimento que posicionou definitivamente burguesia e proletariado em campos opostos, o que marcaria profundamente os embates políticos vindouros.



  

Marcha para o oeste

A marcha para o oeste aconteceu  nos Estados Unidos, após sua independência este ,que antes era chamado de Treze colônias, sentia necessidade de se reorganizar internamente. Mas está nação via diante de si um grande problema, as divergências entro o norte e sul: 

  • O norte defendia o fortalecimento do poder central e a adoção de tarifas protecionistas, que incentivassem a industrialização.
  • O sul defendia era escravista e defendia o livre-cambismo, para exportação de matéria-prima, principalmente, algodão, em troca de produtos industrializados ingleses.
Com a eleição do presidente Andrey Jackson o país começou a se formar mais democratico pois até 1828, todos os presidentes dos Estados Unidos haviam nascido e sido criados em famílias da elite americana, do leste americano. Por contraste, Jackson havia nascido e sido criado em uma família da classe trabalhista.Jackson prometera terminar o que ele chamava de "monopólio do governo pelos homens ricos", para a proteção dos "homens comuns". Sua política de poder político igualitário para todos - independentemente de sua classe - tornou-se conhecida como Democracia Jacksoniana. As principais causas da marcha para o oeste foi:

  • Estímulo do governo: Dizendo que as terras eram estadunidenses e que os índios eram obrigados a sair por isso os pobres rumaram para lá em busca de casa, trabalho. Tudo o que o governo falava era isso, que la teria casa, trabalho e etc
  • Essa marcha ocorreu com a ideia de fronteira móvel
  • Construção de ferrovias que facilitava o transporte de mercadorias
  • Descoberta de ouro na Califórnia  
  • Busca de áreas de pastagem
A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James Monroe no dia 02 de dezembro de 1823, no Congresso norte-americano. Em seu pronunciamento, James deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os americanos”. 
A ideologia da doutrina estava baseada em três princípios básicos: a impossibilidade de criação de novas colônias ao longo do continente, intolerância à interferência de nações europeias em questões internas e a não participação norte-americana em conflitos envolvendo países europeus. 
A doutrina se colocava contra o colonialismo em terras do continente americano, isso é tão verdade que os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer a independência dos países anteriormente colonizados pela Espanha. 

Após a marcha para o oeste as divergências entre norte e sul aumentaram. O professor não explicou direito mas esse assunto tem no livro e bem explicado então NÃO RECLAMEM DO LIVRO. Inicialmente ocorreu uma união entre o norte e o sul este, que era chamado de Compromisso de Missouri, estipulou o paralelo 36°30' como limite dos estados escravistas e os livres. Mas quando Abraham Lincoln foi eleito, o sul não aceitou e resolveram sair da União. Liderados pela Carolina do Sul, criaram os Estados Confederados da América. Para presidente da confederação escolheram Jefferson Davis. Apartir disso ocorreu o desenrolar da guerra da Secessão, e o Norte saiu vitorioso. Os estados do sul voltaram a União e com os ideais do norte os Estados Unidos é essa nação pródiga.

Imperialismo

Imperialismo:

          Imperialismo é a política de expansão e o domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas. Esta prática está registrada na história da humanidade através de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.


A dominação européia não teve limites. Para eles os africanos e os asiáticos eram povos "subdesenvolvidos" e necessitavam de mudanças. Tinham como argumento que um povo civilizado seria aquele que tivesse a mesma cultura européia, isso é, o mesmo modo de vida e o mesmo desenvolvimento. Usavam de violência com a população, utilizando exploração pela força e submissão racial.Alguns tinham por argumento a religião. Queriam levar a palavra de Deus aos povos que não eram cristãos.De uma forma ou de outra, sempre menosprezaram os povos colonizados. Houve também outros tipos de domínio. A dominação econômica deu-se em países que tinham independência e um governo próprio.Com isso ficaram submetidos ao controle econômico dos países imperialistas. Essa dominação ocorreu em países da América Latina.


Foi a partir de 1870 que começou a disputa imperialista. Em 1885 foi realizada uma Conferência Internacional em Berlim, onde se estabeleceu a partilha da África para que não houvesse conflitos. A Conferência ocorreu de 1885 até 1887. Os países que já tinham domínio sobre algumas regiões expandiram seus territórios. Houve algumas resistências internas contra a modernização ocidental.

Características marcantes do capital monopolista financeiro:
  • Aplicação dos principais investimentos na indústria e nos recursos naturais; 
  • Distribuição da produção e dos lucros; 
  • Divisão internacional do trabalho;
  • Propriedade privada ou particular dos meios de produção; 
  • Trabalho assalariado; 
  • Livre concorrência e livre iniciativa (economia de mercado); 
  • Lucro como objetivo; 
  • Presença de duas classes sociais: burguesia e proletariado
No final do século XIX, a fusão entre o capital industrial e o financeiro, e mesmo a fusão entre indústrias, levou ao aparecimento de empresas gigantescas, com alto nível de tecnologia. A concorrência, que levava a uma diminuição das taxas de lucro, foi driblada pela instituição do monopólio e de acordos econômicos entre empresas do mesmo ramo. O capital monopolista caracterizou-se pelo truste, associações de várias empresas que controlam todas as etapas da produção de uma mercadoria, desde a extração da matéria-prima. Criou também os cartéis, acordos entre empresas, que estabelecem os preços de seus produtos, o volume de suas produções e dividem o mercado consumidor entre si.Houve a formação dos primeiros trustes, cartéis e conglomerados, dando início à fase financeira e monopolista do capitalismo, com o surgimento de várias empresas: indústrias, bancos, corretores de valores, casas comerciais, etc

 Formas de produção industrial do imperialismo





Principais países imperialistas:
Principalmente inglaterra, que tinha provincias nas Asia, Africa, América, e Oceania, outros paises eram a Belgica, Alemanha, Holanda, França, Portugal e Espanha, os EUA nesse periodo era apenas um pai smuito bem desenvolvido economicamente, mas tinha poder sobre Cuba e Libéria.

Como dito anteriormente a partir de 1870 que começou a disputa imperialista. Em 1885 foi realizada uma Conferência Internacional em Berlim, onde se estabeleceu a partilha da África para que não houvesse conflitos. A Conferência ocorreu de 1885 até 1887. Os países que já tinham domínio sobre algumas regiões expandiram seus territórios. Houve algumas resistências internas contra a modernização ocidental:

A guerra dos Bôeres Os britânicos queriam ocupar as regiões de Transvaal e Rodésia, por causa das jazidas de ouro e diamantes, mas tiveram que enfrentar a resistência dos bôeres.
A disputa durou de 1899 até 1902, com a vitória dos britânicos.

O Apartheid
Além da destruição dos povos e suas culturas, houve na África o racismo, sendo de grande intensidade na África do Sul com a política de segregação racial, o apartheid.
Isso ocorreu a partir de 1911, onde ingleses e as populações brancas nascidas na África (os africâners) queriam o domínio sobre a população negra.
Em 1948 teve início o regime de segregação racial, o apartheid, com a chegada ao poder do Partido Nacional. As leis impostas aos negros foram:
• não tinham participação política;
• não podiam ter os empregos com melhor remuneração;
• tinham que viver em áreas longe das residências dos brancos;
• não tinham acesso à propriedade de terra.
Começaram a haver resistências. Nelson Mandela, líder do Congresso Nacional Africano (CNA), organiza oposições ao governo.
Muitos negros foram mortos quando faziam manifestações. Nelson Mandela acabou preso em 1962.
Depois de disputas pelo fim do regime, este começou a se enfraquecer.
Outras nações fizeram pressão para o fim do apartheid, o que fez por desestabilizar a economia africana.
O governo necessitava de mudanças, e em 1987 o Partido Nacional não consegue votos suficientes para continuar no poder.
O novo presidente Frederik de Klerk revoga as leis do apartheid.
Nelson Mandela foi solto em 1990 e voltou a dirigir a CNA. Ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993 junto com Frederik Klerk, e em 1994 foi eleito presidente pelo CNA.
Muitas mudanças são feitas na África. 








sábado, 14 de setembro de 2013

Matriz


Seno, cosseno, tangente e razões trigonométricas


• Seno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto oposto a esse ângulo e a medida da hipotenusa.
• Cosseno de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto adjacente a esse ângulo e a medida da hipotenusa.
• Tangente de um ângulo agudo é a razão entre a medida do cateto oposto e a medida do cateto adjacente a esse ângulo.
Observações:
1. A tangente de um ângulo agudo pode ser definida como a razão entre seno deste ângulo e o seu cosseno
2. A tangente de um ângulo agudo é um número real positivo. que 1, pois qualquer cateto é sempre menor que a hipotenusa
3. O seno e o cosseno de um ângulo agudo são sempre números reais positivos menores
As razões trigonométricas de 30º, 45º e 60º Considere as figuras:
quadrado de lado l e diagonal Triângulo equilátero de lado I e altura
Seno, cosseno e tangente de 30º Aplicando as definições de seno, cosseno e tangente para os ângulos de 30º, temos:
Seno, cosseno e tangente de 45º Aplicando as definições de seno, cosseno e tangente para um ângulo de 45º, temos:
Seno, cosseno e tangente de 60º Aplicando as definições de seno, cosseno e tangente para um ângulo de 60º, temos:

Fórmulas da adição:
sen(a+b)= sen(a).cos(b) + sen(b).cos(a)

sen(a-b)= sen(a).cos(b) - sen(b).cos(a)

cos(a+b)= cos(a).cos(b) - sen(a).sen(b)

cos(a-b)= cos(a).cos(b) + sen(a).sen(b)

tg(a+b)= _tg(a) + tg(b)_
                1-tg(a).tg(b)

tg(a-b)= _tg(a) - tg(b)_
                1+tg(a).tg(b)