quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Física - Corrente Elétrica

CONDUTORES E ISOLANTES

Condutor elétrico é todo corpo que permite a movimentação de carga no seu interior. Caso não seja possível essa movimentação, então o corpo é chamado de isolante elétrico.
A seguir mostramos numa tabela alguns condutores e alguns isolantes:
     Bons Condutores        Bons Isolantes
      Metais em geral              Vidro
      Grafite                            Cera
      Cerâmica                        Borracha
      Água                              Seda
Os condutores elétricos mais comuns são os metais, que caracterizam-se por possuírem grande quantidade de elétrons-livres, por exemplo: o alumínio possui 2 elétrons na última camada, já o ferro possui 2 e o cobre possui 1. Esses elétrons possuem uma ligação fraca com o núcleo, tendo certa liberdade de movimentação, o que confere condutibilidade aos metais.
Normalmente, o movimento o movimento dos elétrons livres no metal é caótico e imprevisível. No entanto, em certas condições, esse movimento torna-se ordenado, constituindo o que chamamos de corrente elétrica.
IMPORTANTE: CORRENTE ELÉTRICA É O MOVIMENTO ORDENADO DE CARGAS ELÉTRICAS.
Embora a corrente elétrica nos metais seja constituída de elétrons em movimento ordenado, por convenção, tradicionalmente aceita, admite-se que o sentido da corrente elétrica é oposto ao movimento dos elétrons.
Corrente elétrica
Portanto de agora em diante iremos utilizar o sentido convencional, para indicar o sentido da corrente elétrica.


INTENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA

Definimos intensidade de corrente elétrica como sendo a quantidade de carga que passa numa seção transversal de um condutor durante um certo intervalo de tempo.
Corrente elétrica
É importante dizer que seção transversal é um corte feito no fio para medir, como num pedágio, quantos elétrons passa por ali num intervalo de tempo.
Portanto, podemos escrever que:
Corrente elétrica
UNIDADES NO SI:
Q = carga elétrica > Coulomb (C)
Delta t = intervalo de tempo > segundo (s)
i =  intensidade de corrente elétrica > Coulomb por segundo (C/s) = Ampere (A)
IMPORTANTE: FREQÜENTEMENTE UTILIZAMOS SUBMÚLTIPLOS DO AMPERE.
1 mA = 10-3 A (miliampere)
1 uA = 10-6 A (microampere)
Quando a corrente elétrica mantém sentido invariável ela é denominada corrente contínua (C.C.). Caso o sentido da corrente elétrica se modifique no decorrer do tempo, ela é denominada corrente alternada (C.A.)


TENSÃO ELÉTRICA OU DIFERENÇA DE POTENCIAL (d.d.p)

Normalmente as cargas elétricas livres de um condutor metálico isolado estão em movimento desordenado, caótico.  Falamos anteriormente que em certas condições podemos transformar este movimento desordenado em movimento ordenado, basta ligarmos as extremidades do condutor aos terminais de um dispositivo chamado gerador. A função do gerador é fornecer às cargas elétricas energia elétrica, evidentemente à custa de outra forma de energia. Resumindo, um gerador é o dispositivo elétrico que transforma um tipo qualquer de energia em energia elétrica.
São exemplos de geradores as pilhas, as baterias de relógio e as baterias de automóvel.
A medida que as cargas se movimentam elas se chocam com os átomos que constituem a rede cristalina do condutor, havendo uma conversão de energia elétrica em energia térmica. Assim, as cargas elétricas irão “perdendo” a energia elétrica que receberam do gerador. Portanto, considerando o condutor representado na figura 5 na extremidade B cada carga elementar possui uma energia elétrica EB menor que a energia elétrica na extremidade A EA (EB < EA).
Corrente elétrica
A relação entre energia elétrica que a partícula possui num determinado ponto do condutor e a sua carga elétrica (carga elementar) define uma grandeza física chamada de potencial elétrico (V).
  Corrente elétrica   e   Corrente elétrica
Entre esses pontos haverá uma diferença de potencial elétrico (d.d.p.) ou tensão elétrica (U), dada por:
 Corrente elétrica   onde VA > VB

UNIDADES NO SI:
E = energia > Joule (J)
e = carga elementar > Coulomb (C)
V = potencial elétrico > Joule por Coulomb =  Volt (V)
U = d.d.p. > Joule por Coulomb =  Volt (V)

ENTENDA MELHOR O QUE É d.d.p
Para uma melhor compreensão da importância da d.d.p. dentro da eletricidade iremos fazer uma analogia com a hidrostática.
Observe a figura 5a abaixo e note que o nível do líquido é o mesmo dos dois lados do tubo (vaso comunicante). Neste caso não existe movimento do líquido para nenhum dos dois lados. Para que ocorra movimento é necessário um desnivelamento entre os dois lados do tubo (observe a figura 5b).
Corrente elétricaCorrente elétrica
          Figura 5a                                 Figura 5b
Neste caso o líquido tenderá a se mover até que os dois lados do tubo se nivelem novamente (figura 5c). Podemos concluir que para existir movimento é necessário que exista uma diferença de nível entre os dois lados do tubo (d.d.n.).
Corrente elétricaCorrente elétrica
           Figura 5c                               Figura 5d
Para que o líquido fique sempre em movimento, podemos colocar uma bomba para retirar a água de um lado para o outro, fazendo com que sempre haja uma d.d.n. entre os dois tubos (figura 5d).
Podemos fazer uma analogia da situação descrita anteriormente com o movimento das cargas elétricas. Para isso vamos trocar os tubos por condutores elétricos (fios), a bomba por um gerador (pilha) e passaremos a ter a seguinte situação:
Corrente elétrica
Da mesma forma que a bomba mantém uma diferença de nível para manter o movimento do líquido, o gerador mantém a diferença de potencial elétrico (d.d.p.) para manter o movimento ordenado de elétrons. Esquematicamente temos:
Corrente elétrica 
Pode-se verificar que no condutor, o sentido da corrente elétrica é da extremidade de maior potencial (pólo positivo) para a extremidade de menor potencial (pólo negativo).

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Guerra Fria

A Guerra Fria, que teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991)  é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo.

Causas

A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial o contraste entre o capitalismo e socialismo era predominante entre a política, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de influenciar outros países, os Estados Unidos não conflitou a União Soviética (e vice-versa) com armamentos, pois os dois países tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear,  e um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, possivelmente, da vida em nosso planeta.  Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã
Com o objetivo de reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político.
A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer, o que fez com que a União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas provocando maior insatisfação soviética e o que provocou  a divisão da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.
Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a União Soviética assina com seus aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda a Europa Oriental.
Entre os aliados da Otan destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Grécia, Bélgica, Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Áustria, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Espanha. E os aliados do Pacto de Varsóvia destacam-se: União Soviética, Polônia, Cuba, Alemanha Oriental, China, Coréia do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia.

Envolvimentos Indiretos

Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.
Guerra do Vietnã : Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista. 

Fim da Guerra Fria

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas.
No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

2° Guerra Mundial

2° Guerra Mundial

CAUSAS

Podemos dizer que uma das principais causas da Segunda Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes.
Esse Tratado, assinado em 1919 e que encerrou oficialmente a Primeira Grande Guerra, determinava que a Alemanha assumisse a responsabilidade por ter causado a Primeira Guerra e obrigava o país a pagar uma dívida aos países prejudicados, além de outras exigências como o impedimento de formar um exército reforçado e o reconhecimento da independência da Áustria. Isso é claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma verdadeira humilhação.

O INÍCIO DA GUERRA

Um conflito sangrento que deixou danos irreparáveis em toda a humanidade.
Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo.
China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam os Aliados, enquanto que Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do Eixo.
Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por objetivo dominar os povos, que na opinião deles eram inferiores, e construir grandes impérios.

NOTA

Na Europa surgiram partidos políticos que pregavam a instalação de um regime autoritário. Esses partidos formavam um movimento denominado Fascismo.
Os fascistas acreditavam que a democracia era um regime fraco e incapaz de resolver a crise econômica. O país precisava de um líder com autoridade suficiente para acabar com a “bagunça” instalada, promovida por grevistas, criminosos e desocupados.

PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS
- Benito Mussolini: Itália.
- Hitler: Alemanha (Os fascistas alemãs eram chamados de nazistas).
- Franco: Espanha.

PRINCIPAIS IDÉIAS FASCISTAS
- Anticomunismo
- Antiliberalismo (os fascistas defendiam um regime ditatorial)
- Totalitarismo (o indivíduo deve obedecer ao Estado)
- Militarismo e Culto à violência (a guerra era considerada a atividade mais nobre do homem).
- Nacionalismo xenófobo (xenofobia: ódio a tudo que é estrangeiro)
- Racismo

Na Alemanha, Hitler queria formar uma “raça ariana”, ou seja, uma raça superior a todas as outras.
O início da guerra se deu quando Hitler invadiu a Polônia em setembro de 1939.
A razão desta invasão foi o fato da Polônia ter conseguido (através do Tratado de Versalhes) a posse do porto de Dantzig. Hitler não queria isso, ele queria que Dantzig fosse incorporada à Alemanha.
Nos primeiros anos da guerra, as Potências do Eixo levaram vantagem.
A Alemanha tomou a Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca e Holanda.
Em 1940 a França se rendeu e em seguida foi a vez da Romênia, Grécia e Iugoslávia.
A Inglaterra foi bombardeada, porém resistiu.
Hungria, Bulgária e Romênia se uniram às Forças do Eixo.
Em 1941, o Japão atacou Pearl Harbor e partia para dominar a Ásia. Dias depois Hitler declarava guerra aos EUA.
A entrada dos americanos na guerra reforçou o lado dos Aliados, pois os EUA possuíam uma variedade de recursos bélicos.
Hitler já se achava vencedor, quando as coisas começaram a mudar.
O líder nazista achava que a URSS ainda era um país atrasado e cheio de analfabetos, ele não tinha idéia que o país havia crescido e se tornado uma grande potência.
Ao ordenar o ataque à URSS, os nazistas se depararam com uma grande muralha ofensiva e pela 1ª vez se sentiram acuados.


AS PERDAS NAZISTAS E O FIM DA GUERRA

O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas tropas em direção ao Cáucaso, fonte de petróleo da URSS, pois foi nessa região que aconteceu a Batalha de Stalingrado (entre setembro de 1942 e fevereiro de 1943), que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A Batalha de Stalingrado é considerada a maior derrota alemã na guerra.
O Exército Vermelho Soviético foi vencendo e empurrando os nazistas de volta à Alemanha, como vingança os nazistas queimavam e matavam tudo que viam pela frente.
A tentativa de ocupar Stalingrado foi frustrada e o restante do exército que lutava nessa frente rendeu-se aos russos em 1943. Essa vitória trouxe novos rumos ao conflito. As Potências do Eixo perderam 2 países (Marrocos e Argélia) e em junho de 43 os Aliados conquistaram a Sicília.
Todas estas vitórias trouxeram conflitos internos entre os fascistas e estas divergências acabaram por afastar Mussolini do poder. O seu lugar foi assumido pelo Rei Vítor Emanuel que em 1943 assinou um armistício (trégua) com os Aliados e declarou guerra à Alemanha.
No dia 6 de junho de 1944 – chamado o Dia D – os aliados tomaram a Normandia e o cerco alemão sobre a França foi vencido.
Em agosto os Aliados libertaram Paris.
A alta cúpula alemã já previa a derrota, mas Hitler não aceitava esta verdade.
No mesmo ano, querendo dar fim à guerra, oficiais nazistas tentaram matar Hitler num atentado a bomba, mas falharam.
A guerra prosseguia com vários ataques dos aliados e os alemães já sentiam que o fim estava próximo.
Em abril de 45, tropas aliadas – americanas, inglesas e russas - invadiram a Alemanha.
Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a Suíça. Ele foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se deu no dia 28 de abril de 1945, 2 dias depois Hitler se suicida e no dia 8 de maio a Alemanha se rende.
Embora a guerra tenha terminado na Europa, ela continuava no pacífico e na Ásia. O Japão sofria derrotas diante dos EUA, já que não podia competir com os armamentos norte-americanos.Os japoneses estavam quase se rendendo quando
no dia 6 de agosto de 45, os EUA jogaram uma bomba atômica em Hiroshima e 3 dias depois, foi a vez de Nagasaki ser destruída pela bomba.
O lançamento das bombas causou a rendição dos japoneses.

O HOLOCAUSTO

Os nazistas eram anti-semitas. Eles odiavam judeus e queriam eliminá-los para garantir a superioridade da raça ariana.
Os judeus foram enviados aos campos de concentração para serem mortos, que no total somavam mais de 6 milhões. O mais famoso campo de concentração foi o de Auschwitz (localizado na Polônia).
Não foram somente os judeus que foram perseguidos. Homossexuais e ciganos também sofreram perseguições e passaram fome.

O BRASIL NA GUERRA

Milhares de soldados brasileiros foram lutar na guerra. Sua participação foi modesta, já que não tínhamos um armamento igual ao dos americanos. Mas a participação dos pracinhas foi tão importante que ao voltarem para o Brasil foram considerados heróis.

CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA

A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40 milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem família. Os Aliados instauraram o Tribunal de Nuremberg para julgar os fascistas por crimes de guerra. Os nazistas responsáveis pela morte de judeus ou civis foram condenados à morte ou à prisão perpétua.
Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização das Nações Unidas), localizada em Nova York. Sempre que surge um conflito internacional, o Conselho de Segurança da ONU procura resolver o problema com diálogos e cooperação. Um dos órgãos mais importantes da ONU é a Unicef.
Após a guerra o mundo iniciava uma nova fase histórica: a de reconstrução. Os EUA e a União Soviética saíram do conflito como duas grandes potências mundiais.
Os EUA saíram da guerra como a maior potência mundial.
A URSS ficou em segundo lugar. O país teve 25 milhões de mortos e parte de suas construções sumiu do mapa.
Uma das maiores conseqüências da Segunda Guerra foi a rivalidade entre esses 2 países, rivalidade esta, que resultou na Guerra Fria.

Crise de 29

Crise de 1929

Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento. As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus. 
Após a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920. Reconstruídas, as nações européias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos. 

Causas da crise
Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações.

Efeitos da crise 
Em outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas, passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores.

A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes. 

Efeitos no Brasil 
A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.

New Deal: a solução 
A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. De acordo com o plano econômico, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas. Com isto, o governo conseguiu controlar a inflação e evitar a formação de estoques. Fez parte do plano também o grande investimento em obras públicas (estradas, aeroportos, ferrovias, energia elétrica etc), conseguindo diminuir significativamente o desemprego. O programa foi tão bem sucedido que no começo da década de 1940 a economia norte-americana já estava funcionando normalmente.

Revolução Russa

Enquanto os países da Europa se modernizavam a Rússia não se modernizava ficando cada vez mais atrasada. Sua economia tinha como base a agricultura.  Alexandre III tentou modernizar o país, mas ainda assim existia o absolutismo. A derrota na guerra russo-japonesa de 1905, desorganizou a economia russa, com isso ocorreu a revolução de 1905. Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. 

Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar. As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório. Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. 

Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.
Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista). Só para esclarecer: 
  • Bolcheviques: Povo.
  •  Mencheviques: Burguesia.
Consequências da Revolução:

  • - A Rússia saiu da primeira guerra mundial

  • - Criação da URSS que depois se tornou uma das maiores potencias do mundo

  • - A democracia foi reprimida pelo socialismo

1° Guerra Mundial

Iniciado por um confronto regional entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia, em 28 de julho de 1914. Confronto que se transformaria em luta armada, em escala européia, quando a declaração de guerra austro-húngara foi estendida à Rússia em 1º de agosto de 1914. E que finalmente passaria a ser uma guerra mundial.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.

O arquiduque austríaco Francisco Fernando era herdeiro e sobrinho de Francisco José I, imperador da Áustria. Sua esposa, a condesa bohemia Sofía Chotek, e ele foram assassinados pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip em Sarajevo. Este incidente desencadeou a I Guerra Mundial.
  • Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915).
  •  Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Inglaterra.

O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
A I Guerra Mundial foi dividida em duas parte: 

  • Guerra das Trincheiras: Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
  • Guerra Parada

A entrada dos EUA na I Guerra ocorre quando a Alemanha manda afundar todos os navios que estiverem abastecendo a Inglaterra, como os EUA tinha uma política de ''portas abertas'', seus navios foram prejudicados. Além disso, a saída dos russos aumentava o risco da Tríplice Entente ser derrotada e, consequentemente, dos banqueiros estadunidenses não receberem as enormes quantidades de dinheiro emprestado aos países em guerra. Por isso os EUA entraram na I Grande Guerra da Tríplice Entente.

No dia 6 de abril de 1917, os Estados Unidos declararam guerra contra os alemães e seus aliados. Um grande volume de soldados, tanques, navios e aviões de guerra foram utilizados para que a vitória da Entente fosse assegurada. Em pouco tempo, as tropas alemãs e austríacas foram derrotadas. Em novembro de 1918, o armistício de Compiègne acertou a retirada dos alemães e a rápida vitória da Tríplice Entente.
Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

Resenha do filme ''O grande ditador''

Em 1940, Charles Chaplin emprega capitais e energias no projeto de “O Grande Ditador”, sátira do imperialismo e do totalitarismo de Hitler, quando a guerra mundial ainda estava no começo, embora com uma França já derrotada e um Reino Unido humilhado e acuado diante da marcha triunfal dos exércitos germânicos. A delicada história do barbeiro do gueto judaico se entrelaça com a representação de Hynkel, ditador do Estado da Tomânia: os dois são tão semelhantes que, no final, acabam sendo confundidos um pelo outro. Os dois personagens são interpretados por Chaplin e o contraste entre eles se torna o fio condutor do filme, que apresenta vários coadjuvantes para dar vida à narrativa - seja ao mundo do gueto, seja ao palácio do poder, onde o ditador exibe sua vontade de potência.
Nomes e símbolos, embora deformados ou oportunamente modificados, permitem identificar alusões ao alto escalão nazista, a Mussolini em visita à Tomânia /Alemanha, às insígnias do partido e a seus rituais. Cenas famosas estão na mente do espectador que já assistiu à película, como a dança de Hynkel / Hitler com um globo inflável; ou o inicialmente tímido e depois cada vez mais inflamado discurso final do barbeiro, casualmente agora como ditador, com sua mensagem de paz e fraternidade universal: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.”
Além de certa retórica, é impressionante o contraste entre as palavras do proclama e a realidade que já estava se manifestando nos campos de batalha da Europa, as vitimas do conflito, e as perseguições raciais que o marcarão tragicamente. Caricatura e ao mesmo tempo grito de alerta, o filme abre o debate sobre o uso do humor e do riso para descrever e criticar situações tão dramáticas. Alguém afirma que o próprio Chaplin teria declarado que se, à época da realização da obra tivesse tido pleno conhecimento da inteira realidade que estava atrás do fenômeno nazista, e do horror do holocausto, provavelmente teria renunciado ao projeto ou não teria realizado aquele tipo de filme.  Rir ou sorrir de tragédias impõe perguntas sérias à consciência. Certamente, o poder e os poderosos sempre foram alvo da ironia e da sátira dos meios de comunicação e da voz popular, e é verdade também que o sorriso, em certas circunstâncias, permite retirar dos ombros, pesos de outra forma insustentáveis, assim como a capacidade de exercê-lo, é um dos sintoma da verdadeira inteligência. Mas resta a pergunta sobre sua legitimidade ética quando se trata da existência e do destino da pessoa, seja uma ou milhões. 

sábado, 16 de novembro de 2013

Desenho definições

Pessoal, todo o conteúdo dessa publicação tem na ficha pois ela vai pedir a definição na integra, sem mudanças então decorem e treinem fazendo as questões.

Curvas Cônicas: São curvas geradas por seções planas de uma superfície cônica de revolução.


Circunferência Curva plana, obtida por um plano secante perpendicular ao eixo do cone.

Hipérbole: Curva plana aberta, obtida por um plano secante paralelo ao eixo do cone.
Parábola: Curva plana, obtida por um plano secante paralelo a geratriz.

Definições em relação a L.G. (Lugar Geométrico)

Circunferência: É o lugar geométrico de equidistância de um ponto.
Elipse: É o lugar geométrico dos pontos do plano cuja soma de suas distâncias a dois pontos fixos (focos) é constante e igual ao eixo maior (A¹,A²).     PF¹+PF²=A¹,A²
Parábola: É o lugar geométrico de equidistância de um ponto fixo (foco) e uma reta fixa (diretriz).
Hipérbole: É o lugar geométrico de equidistância dos pontos do plano cuja diferença de suas distâncias a dois pontos fixos (focos) é constante e igual ao eixo real A¹A².

  
                                   


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Condutores e isolantes

Todos os corpos são constituídos por átomos e estes são formados por partículas com pequenas dimensões que são os nêutrons, os prótons e os elétrons. Os nêutrons juntamente com os prótons ficam no interior do núcleo, e os elétrons ficam na eletrosfera. Para manter esses elétrons sempre em órbita na eletrosfera, existem forças internas que os seguram, não deixando que os mesmos escapem. No entanto existe materiais que possuem elétrons livres, por isso conduzem melhor a corrente elétrica.
O que determina se um material é condutor ou isolante é justamente a existência dos elétrons livres. São condutores aqueles materiais onde há possibilidade de trânsito da corrente elétrica pela presença de elétrons livres, por exemplo, o ferro. São isolantes os que possuem os elétrons fortemente ligados ao núcleo atômico, ou seja, eles não possuem elétrons livres ou a quantidade é tão pequena que pode ser desprezada. Dessa maneira, não permitem passagem de corrente elétrica. Um exemplo do nosso cotidiano é a lâmpada, seu funcionamento é explicado por um circuito elétrico onde precisamos de: fios que são bons condutores
gerador, que libera a carga
interruptor,  que liga e desliga o circuito
receptor, que recebe a carga
Abaixo tem um exemplo de circuito elétrico: 
 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Física

Cinemática:
Quando observamos um carro sendo levado por um guincho em uma avenida consideramos que ele está em movimento ou em repouso? Em relação à rua o carro está em movimento, certamente, mas em relação ao guincho está em repouso. Portanto, para afirmarmos que um corpo está em repouso precisamos escolher um corpo como referência, isto é, precisamos de referencial. 
Considere agora um móvel P em movimento em relação a um determinado referencial. Para localizarmos P em cada instante t, devemos adotar um ponto O como origem e orientar a trajetória num dos dois sentidos possíveis. A medida algébrica do arco de trajetória OP recebe o nome de espaço s do móvel, no instante t.
 Exemplo:                    O______CARRO_______P(t)
                                    De O até P(t) é o espaço s
Variação de espaço: 
Variação de espaço= s²-s¹

Exercícios:
1) Uma moto percorre uma estrada e seu espaço s varia com o tempo t, conforme a tabela:
t(h)          0             0,5              1,0              1,5                    2,0
s(km)     30             55               85               105                  130

Determine:
a) O espaço inicial
b) O espaço no instante t=1,0
c) A variação de espaço entre os instantes t¹=0,5h e t²=2,0h

2) Uma pessoa, fazendo sua caminhada diária, percorre uma pista, e a função horária de seu movimento é dada por S = 500 + 2t (no SI). Determine:
a) a posição inicial;
b) a posição no instante t=250s;
c) o instante em que a pessoa atinge a posição 1200 m;
d) a variação de espaço entre os instantes 100 s e 200 s.

3)Leia com atenção a tira da Turma da Mônica mostrada a seguir e analise as afirmativas
I. Cascão encontra-se em movimento em relação ao skate e também em relação ao amigo Cebolinha.
II. Cascão encontra-se em repouso em relação ao skate, mas em movimento em relação ao amigo Cebolinha.
III. Em relação a um referencial fixo fora da Terra, Cascão jamais pode estar em repouso.
Estão corretas:
a) apenas I           b) I e II           c) I e III           d) II e III           e) I, II e III

Velocidade escalar média e velocidade escalar instantânea.

Um automóvel inicia sua viagem no marco 60 km de uma estrada, às 9 horas da manhã. Às 11 horas, o automóvel está passando pelo marco 200 km. Isso significa que , no intervalo de tempo variação de tempo= t² - t¹ = 11h - 9h = 2h, o automóvel sofreu uma variação de espaço = s²- s¹ = 200 km - 60km=140 km. Se dividirmos os dois achamos a Vm: Vm= Variação de espaço/Varação de tempo. Para saber o que acontece em cada instante, é preciso conhecer  a velocidade escalar instantânea. Esta pode ser entendida como uma Vm para um intervalo de tempo muito pequeno, isto é t¹ e t² muito próximos.

 Aceleração escalar média e aceleração escalar instantânea.

Em um anúncio de jornal, um fabricante de automóveis demonstra o desempenho de seu veículo dizendo que sua velocidade aumenta de 0 a 80 km/h. Assim, no intervalo de tempo igual a 10 s, a variação de velocidade é 80 km/h. Dividindo a variação de velocidade pelo correspondente intervalo de tempo, obtemos uma grandeza chamada aceleração média. A aceleração instantânea pode ser entendida como uma aceleração média para um intervalo de tempo muito pequeno, isto é t¹ e t² muito próximos


Movimento progressivo e movimento retrógrado.
Vimos que a trajetória de um móvel deve ser orientada para que possamos localizá-lo em cada instante. Uma vez orientada a trajetória, podem ocorrer duas situações:

  • O móvel se desloca no sentido adotado para a trajetória. Nesse caso o movimento é progressivo
  • O móvel se desloca em sentido oposto ao adotado para a trajetória. Nesse caso o movimento é retrógrado

Movimento acelerado e movimento retardado
Os movimentos, cuja velocidade escalar varia com o decorrer do tempo, são chamados movimentos variados. Os movimentos variados são classificados em acelerado e retardado, conforme o modo pelo qual varia o valor absoluto da velocidade escalar. Movimento acelerado: É o movimento variado em que a velocidade aumenta no decorrer do tempo. Movimento retardado: É o movimento variado em que  a velocidade diminui no decorrer do tempo.


Movimento Uniforme
Quando um móvel se desloca com uma velocidade constante, diz-se que este móvel está em um movimento uniforme (MU). Particularmente, no caso em que ele se desloca com uma velocidade constante em trajetória reta, tem-se um movimento retilíneo uniforme.
Uma observação importante é que, ao se deslocar com uma velocidade constante, a velocidade instantânea deste corpo será igual à velocidade média, pois não haverá variação na velocidade em nenhum momento do percurso.
A equação horária do espaço pode ser demonstrada a partir da fórmula de velocidade média.
Por exemplo:
Um tiro é disparado contra um alvo preso a uma grande parede capaz de refletir o som. O eco do disparo é ouvido 2,5 segundos depois do momento do golpe. Considerando a velocidade do som 340m/s, qual deve ser a distância entre o atirador e a parede?
 
Aplicando a equação horária do espaço, teremos:
, mas o eco só será ouvido quando o som "ir e voltar" da parede. Então .
É importante não confundir o s que simboliza o deslocamento do s que significa segundo. Este é uma unidade de tempo. Para que haja essa diferenciação, no problema foram usados: S (para deslocamento) e s(para segundo).





No estudo dos movimentos variados tem particular importância o movimento variado uniformemente. Nesse tipo de movimento, também conhecido como movimento uniformemente variado, a velocidade varia de uma maneira regular, ou seja, em intervalos de tempos iguais ocorrem iguais variações de velocidades. A identificação de um movimento uniformemente variado pode ser feita por meio de uma tabela, de um gráfico ou ainda por suas funções horárias.

Uma vez que em intervalos de tempos iguais, as variações de velocidade são iguais, temos a seguinte definição:
No movimento uniformemente variado, a aceleração escalar é constante e não nula.
Matematicamente, temos:

Grandezas escalares e grandezas vetoriais
Podemos dividir as grandezas físicas em dois grupos: o das grandezas escalares e o das grandezas vetoriais. As grandezas escalares ficam perfeitamente caracterizadas quando atribuímos a elas um valor numérico e a unidade correspondente. São exemplos de grandezas escalares a massa, o volume, a temperatura e a energia.
As grandezas vetoriais, além do módulo(valor numérico, não negativo), necessitam de informações sobre direção e sentido para uma completa caracterização. São exemplos de grandezas vetoriais a velocidade, a aceleração e a força.

Ácidos

Muita atenção nesse assunto, qualquer erro faz você errar tudo e são MUITOS detalhes.
Ácidos:
     -Hidrácidos: são ácidos que não possuem oxigênio em sua molécula. A nomenclatura desse tipo de ácido é simples e fácil. ácido + nome do elemento+ídrico.
Exemplo: HF - ácido fluorídrico
               HCl - ácido clorídrico
               HCN - ácido cianídrico
Atenção nesse último exemplo, observe que ele é formado por 3 elementos H; C; N, então a junção de C com N fica cianeto.

Oxiácidos: são ácidos que possuem oxigênio em sua composição. A nomenclatura é mais trabalhosa e com mais exceções. Para saber a nomenclatura temos que achar o Nox:
H= +1                    HBrO³                  
O= -2                    X+1-6=0
                              X-5=0
                              X=+5                 O Nox é +5

Quando o Nox for +7: ácido  per___________ico
Quando o Nox for +5: ácido ______________ico
Quando o Nox for +3: ácido ______________oso
Quando o Nox for +1: ácido hipo___________oso

Mas ATENÇÃO as exceções:
Na família 6a, SOMENTE na 6a se o Nox for +6 bota-se: _________ico
                                                         Nox for +4 bota-se:_________oso
Na família 5a o Nox SÓ pode ser +5; +3; +1
Na família 4a se o Nox for +4 bota-se:_________ico
                     se o Nox for +3 bota-se: _________ico

Ácidos metálicos:
HMnO4 - ácido permangânico
H²CrO4 - ácido crômico
H²Cr²O7 - ácido dicrômico
Só ira cair esses 3 tipos acima.

Geometria molecular

Linear
Ex: 
Para moléculas diatômicas (com dois átomos).
Polar – átomos diferentes: HCl       H – Cl
Apolar – átomos iguais: H²             H – H

Para moléculas triatômicas (com três átomos), sem sobra de elétrons do elemento central. Apolares.
Formam um ângulo de 180°.
CS²              S – C – S         

Angular
Para moléculas triatômicas com sobra de elétrons. Polares.
Formam um ângulo de 109°28´.
Trigonal Planar
Para moléculas tetratômicas sem sobra de elétrons. Apolares.


Piramidal
Para moléculas tetratômica, com sobra de um par de elétrons. Polares.
      
    
Tetraédrica
Para moléculas pentatômicas com átomo central. Apolares.