Biologia: Fotossíntese; Transporte e Respiração celular
-Fotossíntese
A fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para produção de seu próprio alimento. Nesse processo a energia luminosa é captada e convertida em energia química. Fazem parte deste processo a luz, a água, a clorofila e o dióxido de carbono. Na fotossíntese é possível identificar duas fases: a clara e a escura.Na fase clara, acontece a absorção de luz através da clorofila e outros pigmentos, que fazem a fotorredução do NADP+ com a divisão da água e a fotofosforilação do ADP para ATP. Assim, ocorre a formação do do NADPH e ATP (adenosina trifosfato).
Na fase escura, acontece a redução do dióxido de carbono e a criação de outros composto orgânicos à base de carbono.
Fotossíntese |
-Respiração celular
Toda a atividade da célula requer energia, e esta, é obtida através da mitocôndria. Esta organela é a responsável pela produção de energia através de um processo conhecido como respiração celular.Nos organismos aeróbicos, a equação simplificada da respiração celular pode ser assim representada:
C6H12O6 + O2 ⇒ 6 CO2 + 6 H2O + energia
A respiração é
um fenômeno de fundamental importância para o trabalho
celular e, portanto, para manutenção de vida num organismo. A
fotossíntese depende da presença de luz solar para que
possa ocorrer. Já a respiração celular, inclusive nas plantas,
é processada tanto no claro como no escuro, ocorre
em todos os momentos da vida de organismo e é
realizada por todas as células vivas que o
constituem. Se o mecanismo respiratório for
paralisado num indivíduo, suas células deixam de dispor
de energia necessária para o desempenho de suas funções
vitais; inicia-se, então, um processo de desorganização
da matéria viva, o que acarreta a morte do
indivíduo.
Etapas da respiração aeróbica
A degradação da glicose na respiração celular se dá em três etapas fundamentais: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiração.
A glicólise ocorre no hialoplasma da célula, enquanto o ciclo de Krebs
e a cadeia respiratória ocorrem no interior das mitocôndrias.
-Glicólise
Como já vimos, a glicólise consiste na
transformação de uma molécula de glicose, ao longo de várias etapas, em
duas moléculas de ácido pirúvico.
Nesse processo são liberados quatro hidrogênios, que se combinam dois a dois, com moléculas de uma substância celular capaz de recebê-los: o NAD (nicotinamida-adenina-dinucleotídio). Ao receber os hidrogênios, cada molécula de NAD se transforma em NADH2. Durante o processo, é liberada energia suficiente para a síntese de 2 ATP.
Nesse processo são liberados quatro hidrogênios, que se combinam dois a dois, com moléculas de uma substância celular capaz de recebê-los: o NAD (nicotinamida-adenina-dinucleotídio). Ao receber os hidrogênios, cada molécula de NAD se transforma em NADH2. Durante o processo, é liberada energia suficiente para a síntese de 2 ATP.
-Ciclo de Krebs
O ácido pirúvico, formado no citoplasma durante a glicose, penetra na mitocôndria, onde perde CO2, através da ação de enzimas denominadas descarboxilases. O ácido pirúvico então converte-se em aldeído acético.
O aldeído acético, pouco reativo, combina-se com uma substância chamada coenzima A (COA), originando a acetil-coenzima A (acetil-COA), que é reativa. Esta, por sua vez combina com um composto. Nesse momento inicia-se o ciclo de Krebs, fenômeno biológico ocorrido na matriz mitocondrial.
Da reação da acetil-CoA, ocorrem series de desidrogênações e descarboxilações até originar uma nova molécula de ácido oxalacético, definido um ciclo de reações, que constitui o ciclo de Krebs.
-Cadeia respiratória
Essa fase ocorre nas cristas mitocondriais. Os hidrogênios retirados da glicose e presentes nas moléculas de FADH2 e NADH2 são transportados até o oxigênio, formando água. Dessa maneira, na cadeia respiratória o NAD e o FAD funcionam como transportadores de hidrogênios.
Na cadeia respiratória, verifica-se também a participação de citocromos, que tem papel de transportar elétrons dos hidrogênios. À medida que os elétrons passam pela cadeia de citocromos, liberam energia gradativamente. Essa energia é empregada na síntese de ATP.
Depois de muitos cálculos, podemos dizer que o processo respiratório aeróbico pode, então, ser equacionado assim:
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia
-Transporte
O transporte passivo é o transporte que
ocorre entre duas soluções que tem por objetivo igualar as
concentrações, ele ocorre sem o gasto de energia. Ele se divide em dois
tipos: difusão e osmose.
A difusão é a modalidade de transporte
passivo, na qual, o soluto passa da solução mais concentrada
(hipertônica) para a menos concentrada (hipotônica). Isto ocorre com o
objetivo delas se tornarem iguais (isotônica). Um exemplo sobre a difusão é o cloro
jogado na piscina. Ele se misturará completamente a água, deslocando-se
do meio de maior concentração para o menos concentrado até ficar
distribuído homogeneamente por toda a piscina.
A osmose é a modalidade de transporte passivo, na qual, o solvente é
transportando do meio de maior concentração para o meio menos
concentrado. Um exemplo bem simples para entendermos a
osmose é observar a ação do açúcar sobre o morango. Quando colocado em
contato com o morango, o açúcar recebe a água contida nesta fruta.
O
transporte ativo é um processo caracterizado pela passagem dos solutos
no sentido contrário ao gradiente de concentração, ou seja, do meio
menos concentrado para o mais concentrado. Para tanto, há gasto
energético.
Um
dos mais importantes exemplos do transporte ativo em nosso organismo é
conhecido como bomba sódio-potássio, essencial para a transmissão do
impulso nervoso e contração muscular.
Na
bomba sódio-potássio uma proteína transmembrana gasta a energia de um
ATP (adenosina
trifosfato) para expulsar do interior da célula 3 íons Na+, enquanto retira do meio externo 2 íons K+.
trifosfato) para expulsar do interior da célula 3 íons Na+, enquanto retira do meio externo 2 íons K+.
O objetivo deste processo é manter a diferença de carga elétrica entre o meio interno e o meio externo da célula.
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