quarta-feira, 28 de maio de 2014

Resumo simulado CMR exatas: Biologia



Biologia: Fotossíntese; Transporte e Respiração celular

-Fotossíntese 

        A fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para produção de seu próprio alimento. Nesse processo a energia luminosa é captada e convertida em energia química. Fazem parte deste processo a luz, a água, a clorofila e o dióxido de carbono. Na fotossíntese é possível identificar duas fases: a clara e a escura.
Na fase clara, acontece a absorção de luz através da clorofila e outros pigmentos, que fazem a fotorredução do NADP+ com a divisão da água e a fotofosforilação do ADP para ATP. Assim, ocorre a formação do do NADPH e ATP (adenosina trifosfato).
Na fase escura, acontece a redução do dióxido de carbono e a criação de outros composto orgânicos à base de carbono. 
Fotossíntese

-Respiração celular

Toda a atividade da célula requer energia, e esta, é obtida através da mitocôndria. Esta organela é a responsável pela produção de energia através de um processo conhecido como respiração celular.
Nos organismos aeróbicos, a equação simplificada da respiração celular pode ser assim representada:

C6H12O6 + O2 6 CO2 + 6 H2O + energia
A respiração é um fenômeno de fundamental importância para o trabalho celular e, portanto, para manutenção de vida num organismo. A fotossíntese depende da presença de luz solar para que possa ocorrer. Já a respiração celular, inclusive nas plantas, é processada tanto no claro como no escuro, ocorre em todos os momentos da vida de organismo e é realizada por todas as células vivas que o constituem. Se o mecanismo respiratório for paralisado num indivíduo, suas células deixam de dispor de energia necessária para o desempenho de suas funções vitais; inicia-se, então, um processo de desorganização da matéria viva, o que acarreta a morte do indivíduo.
Etapas da respiração aeróbica
A degradação da glicose na respiração celular se dá em três etapas fundamentais: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiração. A glicólise ocorre no hialoplasma da célula, enquanto o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória ocorrem no interior das mitocôndrias.

-Glicólise
Como já vimos, a glicólise consiste na transformação de uma molécula de glicose, ao longo de várias etapas, em duas moléculas de ácido pirúvico.
Nesse processo são liberados quatro hidrogênios, que se combinam dois a dois, com moléculas de uma substância celular capaz de recebê-los: o NAD (nicotinamida-adenina-dinucleotídio). Ao receber os hidrogênios, cada molécula de NAD se transforma em NADH2. Durante o processo, é liberada energia suficiente para a síntese de 2 ATP.




-Ciclo de Krebs
O ácido pirúvico, formado no citoplasma durante a glicose, penetra na mitocôndria, onde perde CO2, através da ação de enzimas denominadas descarboxilases. O ácido pirúvico então converte-se em aldeído acético.
O aldeído acético, pouco reativo, combina-se com uma substância chamada coenzima A (COA), originando a acetil-coenzima A (acetil-COA), que é reativa. Esta, por sua vez combina com um composto. Nesse momento inicia-se o ciclo de Krebs, fenômeno biológico ocorrido na matriz mitocondrial.
Da reação da acetil-CoA, ocorrem series de desidrogênações e descarboxilações até originar uma nova molécula de ácido oxalacético, definido um ciclo de reações, que constitui o ciclo de Krebs.


-Cadeia respiratória 
Essa fase ocorre nas cristas mitocondriais. Os hidrogênios retirados da glicose e presentes nas moléculas de FADH2 e NADH2 são transportados até o oxigênio, formando água. Dessa maneira, na cadeia respiratória o NAD e o FAD funcionam como transportadores de hidrogênios.
Na cadeia respiratória, verifica-se também a participação de citocromos, que tem papel de transportar elétrons dos hidrogênios. À medida que os elétrons passam pela cadeia de citocromos, liberam energia gradativamente. Essa energia é empregada na síntese de ATP.
Depois de muitos cálculos, podemos dizer que o processo respiratório aeróbico pode, então, ser equacionado assim: 
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia


 -Transporte

O transporte passivo é o transporte que ocorre entre duas soluções que tem por objetivo igualar as concentrações, ele ocorre sem o gasto de energia. Ele se divide em dois tipos: difusão e osmose.

A difusão é a modalidade de transporte passivo, na qual, o soluto passa da solução mais concentrada (hipertônica) para a menos concentrada (hipotônica). Isto ocorre com o objetivo delas se tornarem iguais (isotônica). Um exemplo sobre a difusão é o cloro jogado na piscina. Ele se misturará completamente a água, deslocando-se do meio de maior concentração para o menos concentrado até ficar distribuído homogeneamente por toda a piscina.
A osmose é a modalidade de transporte passivo, na qual, o solvente é transportando do meio de maior concentração para o meio menos concentrado. Um exemplo bem simples para entendermos a osmose é observar a ação do açúcar sobre o morango. Quando colocado em contato com o morango, o açúcar recebe a água contida nesta fruta.

O transporte ativo é um processo caracterizado pela passagem dos solutos no sentido contrário ao gradiente de concentração, ou seja, do meio menos concentrado para o mais concentrado. Para tanto, há gasto energético.

Um dos mais importantes exemplos do transporte ativo em nosso organismo é conhecido como bomba sódio-potássio, essencial para a transmissão do impulso nervoso e contração muscular.

Na bomba sódio-potássio uma proteína transmembrana gasta a energia de um ATP (adenosina
trifosfato) para expulsar do interior da célula 3 íons Na+, enquanto retira do meio externo 2 íons K+.

O objetivo deste processo é manter a diferença de carga elétrica entre o meio interno e o meio externo da célula.


 














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